E-OUV MUNICÍPIOS
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
A esporotricose é uma infecção causada por um fungo do gênero Sporothrix, presente no solo, madeira, plantas e especialmente transmitido por arranhões ou mordidas de gatos infectados. É conhecida como a “doença da roseira”, pois também pode ser adquirida durante o manuseio de plantas ou materiais orgânicos contaminados.
É uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida de animais para humanos, e tem apresentado crescimento nos últimos anos, especialmente em áreas urbanas.
Contágio por arranhões, mordidas ou contato direto com secreções de gatos infectados.
Manipulação de terra, palha, plantas e troncos contaminados.
Maior risco para pessoas com baixa imunidade, crianças e idosos.
Se não tratada, pode avançar e comprometer articulações, pulmões e outras partes do corpo.
A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa.
Os primeiros sinais geralmente aparecem entre 1 e 12 semanas após o contato:
Lesão na pele que começa como um pequeno caroço avermelhado.
A lesão pode ulcerar e formar feridas que não cicatrizam.
Vermelhidão, inchaço e dor no local.
Em alguns casos, os nódulos podem subir pelo trajeto dos vasos linfáticos do braço ou perna.
Em situações mais graves, pode causar febre e mal-estar.
Ao notar qualquer lesão suspeita após contato com gatos ou materiais orgânicos, é importante procurar atendimento médico.
O diagnóstico é feito por avaliação clínica e confirmado através de exames, como:
Cultura do fungo a partir de amostras da lesão.
Biópsia do local afetado.
Exames complementares conforme orientação médica.
Procure a unidade de saúde mais próxima para avaliação e encaminhamento adequado.
A esporotricose humana tem tratamento e cura quando acompanhada corretamente. O tratamento é realizado com medicação antifúngica, prescrita exclusivamente por um profissional de saúde, e pode durar algumas semanas a meses dependendo da forma clínica.
É fundamental não interromper o tratamento antes da orientação médica.

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